Évora, capital do Alentejo, é um destino especial para quem gosta do enoturismo. A cidade é patrimônio mundial da Humanidade e a quinze minutos de seu centro histórico é possível visitar a Fundação Eugênio Almeida e a Adega Cartuxa. Essa é uma das maiores referências em produção de vinho no Alentejo.
Há vários anos o enoturismo também se destaca como um dos pontos fortes da Cartuxa. Uma visita à adega Cartuxa é uma aula de história, viticultura e uma experiência que impressiona até a quem é iniciante no mundo dos vinhos.
Adega Cartuxa
A Adega Cartuxa, na Quinta de Valbom, tem sua história ligada à Companhia de Jesus. No ano de 1580 o padre jesuíta Pedro Silva, reitor da Universidade de Évora, adquiriu a Quinta de Valbom para aí alojar o corpo docente da Universidade. A construção da Casa de Repouso dos Jesuítas demorou cerca de 10 anos e resultou num edifício com múltiplos alojamentos, refeitório e capela.
Em 1759, com a expulsão da Companhia de Jesus do país por Marquês de Pombal, a Quinta passou a integrar os bens do Estado e foi em 1776 equipada com um lagar de vinho que rapidamente ganhou importância na região. A proximidade do Mosteiro da Cartuxa determinou que ficasse conhecida, até aos dias de hoje, como Adega Cartuxa.
Em 1869, o bisavô do instituidor da Fundação, José Maria Eugénio de Almeida, adquiriu esta Quinta. Após a sua morte viria a ser o seu filho, Carlos Maria Eugénio de Almeida, para dar continuidade e expansão da produção da Casa Agrícola Eugénio de Almeida. Foi da sua iniciativa a plantação das vinhas que constituíram a origem mais remota dos vinhos da Fundação.
Com o tempo veio o sucesso da produção vitivinícola da Instituição, a Adega da Cartuxa, instalada no antigo refeitório da Casa de Repouso dos jesuítas. Na década de 90 foram feitos vários investimentos em todos os setores da adega, e foi possível aumentar o seu potencial de vinificação e capacidade de armazenagem.
Da linha de engarrafamento totalmente automatizada instalada na Adega Cartuxa saem anualmente cerca de seis milhões de garrafas, distribuídas por vinho branco, rosé e tinto das marcas Vinea Cartuxa, EA, Foral de Évora, Cartuxa, Scala Coeli e Pêra-Manca.
Tour e degustação premium na adega Cartuxa
É possível agendar uma visita pelo site para fazer um tour guiado pelas instalações que têm muita história da marca e do cultivo na região. Participamos de um tour premium que incluiu degustação de azeites e vinhos Cartuxa, inclusive do icônico Pêra Manca.
Durante a visita à adega Cartuxa é possível conhecer e aprender sobre seus espumantes branco, branco reserva e rosé ( produção que teve início em 2007); sobre seus azeites premium ( produção iniciada em 2004); e os diversos rótulos da marca, incluindo o vinho Pêra Manca, o mais emblemático da adega ( dependendo do tour escolhido). O vinho Pêra Manca branco é considerado um vinho gastronômico e que vai muito bem com bacalhau, moqueca, marisco e algumas carnes. Já o tinto é vendido apenas um para cada visitante e não é feita a sua degustação.
Nove rótulos degustados no evento do Wines of Chile Luxury Tastings
Na última edição desse ano do evento do Wines of Chile Luxury Tastings, com degustação, reunindo experts do mercado e formadores de opinião, podemos apreciar nove rótulos com blends selecionados que impressionaram.
O tema do evento que contou com apresentação ao vivo, a partir do Chile, de enólogos das vinícolas participantes, foi “Elegância e expressão de uma assemblage” e, foi sem dúvida, esse o maior destaque do encontro: degustar vinhos de cortes ousados e alguns clássicos, todos de alta qualidade.
Degustação de vinhos tintos premium e super premium e apresentação ao vivo com enólogos do Chile
Nessa edição degustamos vinhos tintos premium e super premium da Viña Carmen, Errazuriz, Sutil, Cousiño Macul, Viña Vik, Casa Silva, Viu Manent, Gandolini e Viña Montes.
O evento com profissionais do mercado e formadores de opinião aconteceu no restaurante Giuseppe Grill, no Leblon, zona sul da cidade. Para saber mais sobre os vinhos e lives do Wines do Chile Luxury Tastings siga esse perfil.
O vinho verde é produzido na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, em área bem ao norte de Portugal até a fronteira com a Espanha. Existem 9 sub-regiões que oferecem vinhos distintos, com características específicas, como mineralidade, frescor e com aromas frutados.
Mas esses vinhos podem não ser apenas leves, jovens e frescos como muita gente conhece no Brasil. Os vinhos verdes podem ser também sofisticados, ter grande potencial de guarda, e apresentar aromas e sabores complexos. Existem rótulos de vinhos brancos, rosé, tinto e até mesmo espumante dessa região e as uvas de maior produção local são Loureiro e Alvarinho.
No evento degustamos 8 rótulos e, em seguida, foi oferecido almoço harmonizado
Em evento para convidados no Rio de Janeiro, a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes apresentou uma masterclass, seguida de almoço harmonizado, para esclarecer e apresentar as diversas faces desses vinhos, ainda tão pouco conhecidas do grande público.
O Brasil é o terceiro maior mercado consumidor dos vinhos verdes. Hoje esses vinhos já são exportados para mais de 100 países do mundo.
A aula foi uma verdadeira viagem pela região e foi apresentada pelo sommelier Gustavo Giacchero, também embaixador dos Vinhos Verdes no Brasil, e por Gonçalo Rowett, da Comissão de Viticultura da região. Ao todo foram degustados 8 rótulos.
O almoço servido no hotel Hilton Copacabana foi elaborado pelo chef Pablo Ferreyra e foi harmonizado com mais quatro rótulos de vinhos verdes.
Para conhecer mais sobre a região e sua produção de vinhos verdes , acesse o site.
A 3ª edição do Wine in Búzios, realizada pelo Grupo Baco, dos mesmos organizadores do Rio Wine & Food Festival, e Grupo BZ, acontecerá entre os dias 30 de setembro a 09 de outubro na Cidade da Armação dos Búzios, situada na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro.
Serão 10 dias de experiências no mundo enológico com cursos, workshops, palestras, almoços, jantares, passeios, degustações, happy hours, menus especiais nos restaurantes criados para a ocasião, harmonizações, encontros com especialistas e feiras.
Uma das principais atrações será a Feira de Vinhos, que acontecerá nos dias 30/09, 01, 02, 07, 08 e 09/10, na Praça Santos Dumont, das 17h às 23h, sextas e sábados, e aos domingos, das 16h às 22h. Já no sábado, dia 01/10, o Wine Boat, uma experiência enológica em alto mar para poucas pessoas que fez sucesso na temporada do Rio Wine Food & Festival, também navegará em águas buzianas. Outros diferenciais para quem estiver por lá também são os Wine Sunset e Wine Moon, que promoverão momentos inesquecíveis no pôr do sol e à luz da lua. Não podendo esquecer os workshops que serão ministrados por conceituados experts do mercado de vinhos.
Wine in Búzios. Local: Armação de Búzios. De 30 de setembro a 09 de outubro. Horário: 9h às 20h.
Foto divulgação ( agência Conceito) e edição @Ilovevinhos
A vinícola Cristofoli tem muita história e tradição no Rio Grande do Sul onde tudo começou com uma família de viticultores na região de Faria Lemos há mais de 130 anos. A marca lança os três primeiros rótulos que dão vida a Linha Coleção, que tem apenas vinhos safrados – todos de 2022. A novidade inaugura uma nova fase na Cristofoli, que busca oferecer aos consumidores novas experiências.
Um riesling macerado com uvas desengaçadas manualmente, um espumante sur lie elaborado pelo método ancestral e um tannat resultado de maceração carbônica. Estes são os vinhos da Coleção e a ideia dessa seleção especial nasceu da mente dos jovens enólogos Bruna (35), Letícia (24) e Lorenzo (26), que conduzem a vinícola na Rota Cantinas Históricas, em Bento Gonçalves. Eles desejam trazer a cada safra novos lançamentos alimentados pela criatividade e um trabalho minucioso para extrair o que há de melhor da natureza.
O Cristofoli Coleção Riesling surgiu de uma maneira totalmente diferente. As uvas, colhidas no dia 2 de fevereiro, chegaram muito maduras e foram desengaçadas manualmente, não passando por máquina. Lorenzo, o comandante da operação, explica que junto com ele, a mãe Maria de Lourdes, o tio Mário e mais três colaboradores da vinícola participaram do processo. “Passamos um dia inteiro numa força tarefa, da manhã à noite, desengaçando cacho por cacho. Conforme íamos tirando as baguinhas, automaticamente já colocávamos dentro do tanque, numa afinada sincronia”, explica. A partir daí, o enólogo inseriu as leveduras, iniciando a fermentação sempre com temperatura controlada entre 12 e 14 graus. Depois de quatro dias macerando, o vinho foi descubado sem prensagem e o mosto continuou a fermentação sem as cascas por 15 dias. Depois da fermentação malolática o vinho repousou em tanques, sendo engarrafado no final de junho. O resultado é um vinho com estrutura, volume de boca muito maior, cremosidade, com características minerais e toque químico, inerente a variedade da uva. São apenas 900 garrafas. “O grande diferencial é que este é um vinho branco macerado, o que não é comum no mercado. Ele tem perfil de ter passado por madeira sem passar por barrica”, completa Lorenzo.
Outra raridade da linha com apenas 1.000 garrafas é o Cristofoli Coleção Sur Lie Ancestral Safra 2022, espumante com uvas Pinot Noir e Sangiovese, estas colhidas no vinhedo da família de onde também nascem os emblemáticos Cristofoli Sangiovese Tinto e o Cristofoli Rosé de Sangiovese. O espumante começou a ser elaborado com a prensagem das uvas, que seguiram para fermentação no tanque com controle de temperatura, como de costume no processo de elaboração pelo método tradicional. Ocorreu a deburgagem, primeira clarificação do mosto (decantado para separação das partículas sólidas naturais) e o vinho iniciou a fermentação alcoólica no tanque. Quando estava com aproximadamente 24g/L de açúcar o mosto foi engarrafado, ainda em fermentação. Lorenzo esclarece que este momento é crucial pois se passar demais o espumante fica com pouco gás carbônico, mas se for muito cedo a pressão é tanta que muitas garrafas podem estourar. Assim, o mosto terminou de fermentar dentro da garrafa, incorporando o gás do final da fermentação ao espumante. “Com isso, temos um espumante com uma população muito maior de leveduras, uma autólise mais intensa, que resulta num espumante muito mais fresco e aromas primários”.
Também estreia na linha o Cristofoli Coleção Tannat Safra 2022, elaborado por maceração carbônica, técnica pouco usada para um tinto. O lote tem 2.600 garrafas. As uvas foram colocadas inteiras no tanque, sem o desengace, ou seja, com o cacho intacto. Após, foi feita a saturação com gás carbônico e o tanque permaneceu fechado por uma semana, promovendo reações enzimáticas das uvas, que diminuem a acidez total e formam precursores aromáticos que geram notas, principalmente, lácteas. Após este período de tempo, as uvas foram prensadas e somente o mosto retornou ao tanque. A partir daí ocorreu a fermentação alcoólica, transformando o açúcar em álcool. Como consequência, um vinho com menor intensidade de cor e de taninos, porém muito mais aromático, ganhando complexidade em frutas, o que deixa o vinho muito mais macio, agradável, sem aquela agressividade natural do tannat, por ser um vinho potente. “Buscamos domar este tannat e oferecer um vinho mais fácil de beber”, esclarece Lorenzo.
Vinícola Cristofoli – ERS 431 km 06 – Rota Cantinas Históricas – Faria Lemos – Bento Gonçalves (RS). Horário de atendimento: De segunda a sexta: das 8h às 11h30min e das 13h30min às 18h. Sábados e feriados: das 9h30min às 18h. Domingos: das 12h às 17h.
No norte de Portugal, um festival promete movimentar o fim de verão europeu. Entre os dias 17 e 18 de setembro, o Douro & Porto Wine Festival chega com uma programação única, inspirada no vinho. Realizado na margem do Rio Douro, no Porto Comercial de Cambres, em Lamego, a 138 km do Porto, o evento promove a fusão ideal entre o vinho, a gastronomia e a música.
O Festival tem como objetivo promover a produção vinícola e o desenvolvimento do enoturismo na região. Eleita em junho como cidade europeia do Vinho 2023, esta conquista reafirma a Região do Douro como uma referência europeia no vinho. “O Douro & Porto Wine Festival surge de uma vontade de celebrar e promover o melhor que a Região Demarcada do Douro tem para oferecer, num festival que se vive como uma experiência sensorial única”, afirma Diogo Patrício Marques, responsável pela organização.
Ao longo de seis hectares, com capacidade para 10.000 pessoas por dia, o espaço recebe grandes nomes da música, bem como inúmeros chefs, produtores de vinhos de sucesso e diversos convidados. Na primeira edição do festival, dez artistas nacionais e internacionais irão se apresentar, alem da presença de diversos produtores de vinhos da região do Douro e mais de dez Chefs e Especialistas.
Para o Presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins, “este tipo de iniciativas são essenciais à dinamização da região. O nosso objetivo é que o Douro continue a crescer de forma sustentável”.
Com a curadoria e moderação do conceituado Chef Miguel Castro e Silva, o Cook Stage, onde a gastronomia e o entretenimento são destaques. Entre espetáculos de Live Cooking, degustações, música e palestras, o palco mais gourmet do Douro & Porto Wine Festival reunirá convidados como chefs, produtores de vinho, artistas e figuras públicas.
Já o Douro & Porto Stage recebe grandes artistas do panorama nacional e internacional. Gipsy Kings, The Stranglers, Fafá de Belém, Pedro Abrunhosa, Tiago Bettencourt e Banda Filme Variações são alguns dos nomes confirmados.
O Rio de Janeiro recebe a primeira edição da Expo Rio Cervejeiro, que acontece nos dias 16, 17 e 18 de setembro, das 14h às 22h, na Praça Paris, na Glória ( zona sul carioca). O evento, que conta com a curadoria de Leonardo Botto, referência no assunto, visa fortalecer o mercado cervejeiro do Rio de Janeiro, em sua maioria com cervejarias de pequeno e médio porte do interior do estado.
A Expo Rio Cervejeiro terá entrada social, mediante a entrega de 1kg de alimento não perecível.
O evento vai contar com uma série de atrações, como intervenções culturais; espaço kids; palestras com grandes nomes do mundo cervejeiro como José Padilha, Pedro Landim, Gustavo Renha, Teresa Yoshiko, Gil Lebre, Andrezza Piccoli, Marco Falcone e Ingrid Matos, além e talk show de Leonardo Botto falando sobre a história da cerveja no mundo e sua trajetória no Rio de Janeiro. “O evento resgata e traz à tona o papel de vanguarda do Rio de Janeiro na história da cerveja no Brasil, desde a chegada da Família Real em 1808, passando pelas primeiras cervejarias criadas por colonos alemães, até os dias de hoje, com a criação da AcervA (Associação dos Cervejeiros Artesanais Caseiros do Rio de Janeiro)”, explica Botto.
A primeira edição do evento terá 60 stands de cervejarias, sendo 16 da capital e 44 do interior do estado; palcos para realização de dois shows por dia; 26 operações de alimentação. Dentre os espaços gastronômicos do evento estão: Jimmy Ogro, Adega do Pimenta, Las Empanadas, Charcutaria 253, Ava Culinária Vegana, Coisas do Nordeste, entre outros; além de tendas com parceiros, onde cervejeiros caseiros da AcervA e das 19 confrarias cervejeiras do estado farão brassagens ao vivo com uma palestra show explicando técnicas básicas de produção artesanal.
Expo Rio Cervejeiro: 16, 17 e 18 de setembro. Local: Praça Paris, Glória. Horário: das 14h às 22h. Entrada social: mediante a entrega de 1kg de alimento não perecível.
Vinhos selecionados e de qualidade excepcional. A Concha y Toro, um dos maiores grupos vitivinícolas do mundo, visando destacar vinhos excepcionais de prestigiados terroirs do Novo Mundo, lançou uma seleção especial. Os cinco rótulos foram apresentados no Rio de Janeiro numa masterclass dentro do evento Rio Wine and Food Festival. A aula e todas as informações dos produtos foram destacadas por Pietro Capuzzi, diretor de marketing da Concha y Toro, e pelo sommelier Gianni Tartari, e foi apresentada com uma degustação dirigida.
Masterclass The Cellar Collection Concha y Toro, no evento Rio Wine and Food Festival, no hotel Copacabana Palace
The Cellar Collection é uma seleção de vinhos de antigas e atuais safras, com alta pontuação junto à crítica mundial como Wine Spectator, Descorchados, Tim Atkin, James Suckling e Robert Parker. Liderada por Isabel Guilisasti, vice-presidenta de Vinhos Finos e Imagem Corporativa, e da família de proprietários da Concha Y Toro, The Cellar Collection conta com o respaldo dos enólogos da Viña, Marcelo Papa, Marcio Ramírez e Isabel Mitarakis- cada um contribuindo com sua experiência em diferentes terroirs e cepas. Vídeos sobre o trabalho desses enólogos e imagens incríveis das regiões foram apresentadas na masterclass exclusiva da Concha y Toro.
Na seleção os rótulos Amelia, Carmín de Peumo, Gravas e Terrunyo são originários do Chile e todos têm produção limitada. São provenientes de terroirs tradicionais como o vinhedo Quebrada Seca, no vale do Limarí, que conta com condições propícias para as variedades Chardonnay e Pinot Noir, seguido do vinhedo Los Boldos, no vale de Casablanca, e do vinhedo Peumo, no vale do Cachapoal, um dos mais antigos da Concha Y Toro, que data de 1885, e é muito conhecido por suas características favoráveis à produção de tintos com a Carménère. A isto se soma o vinhedo de Puente Alto, no vale de Maipo, um dos melhores terroirs do mundo para dar vida ao Cabernet Sauvignon; os vinhedos Pirque Viejo e Quinta de Maipo, no vale do Maipo; e o vinhedo Quitralmán, no vale do Bío –Bío. Com este exclusivo portfolio a Concha y Toro preserva a identidade de cada um dos vinhos que compõem The Cellar Collection e promove algumas das mais tradicionais origens do Novo Mundo, onde produz vinhos reconhecidos mundialmente.
Conheça mais sobre os premiados rótulos dessa coleção privada da Concha y Toro, The Cellar Collection, com uvas cultivadas no Chile.
Carmín de Peumo é o primeiro e icônico Carmenere do Chile, foi lançado no mercado em 2006. Sua primeira colheita foi efetuada em 2003 e já acumula outras 12 safras, que são efetuadas única e exclusivamente quando as condições da fruta são excepcionais. A qualidade marcante de Carmín de Peumo vem de um lugar específico: a parcela 32 da vinha Peumo, localizada no vale de Cachapoal. É uma das vinhas mais antigas da empresa, datando de 1885. A vinha de Peumo é um local naturalmente protegido, localizado a 170 metros acima do nível do mar. Seus solos são profundos, franco-argilosos, de origem aluvial . Marcio Ramírez é o enólogo-chefe de Carmín de Peumo. Sua larga experiência e carreira a cargo do Carmenere da vinha, levaram-no a ser um especialista da casta e a liderar a adega Cachapoal, no vale do Rapel, onde são produzidos todos os Carmenere da Concha y Toro..
Gravas nasceu em 2007 após uma busca rigorosa do enólogo Enrique Tirado, para encontrar o melhor terroir para a elaboração de um vinho Syrah de alto padrão que expressasse toda a elegância desta casta, sendo os solos do Alto Vale Maipo, moldados pelo rio Maipo e pela cordilheira dos Andes, os que ofereciam as condições e o equilíbrio natural que Tirado buscava.Seis anos depois, no espírito de continuar a explorar o melhor terroir do Chile para produzir vinhos de alto padrão, um vinho foi adicionados ao portfólio: um Cabernet Sauvignon, feito com uvas do terroir Puente Alto, no Vale do Maipo. Em 2019, a enóloga Isabel Mitarakis assumiu a linha, depois de ter trabalhado durante seis anos com Enrique Tirado na equipe enológica encarregada da produção de Don Melchor. Os vinhedos de Gravas têm a particularidade de possuir um profundo caráter andino, fortemente influenciados tanto pela cordilheira dos Andes, como pelos rios Maipo e Bío-Bío.
Amelia possui dois vinhos que expressam as características marcantes do Vale do Limarí, localizado no extremo norte do Chile, às portas do Deserto do Atacama. A Concha y Toro adquiriu os primeiros vinhedos nesta área em 2005, que desponta como a melhor origem do país para a produção de Chardonnay e Pinot Noir de alto padrão. Ambas as castas, originárias da vinha Quebrada Seca, são influenciadas pela proximidade do Oceano Pacífico que faz com que sua brisa refresque a vinha, favorecendo a sua ventilação. Marcelo Papa, enólogo e diretor técnico da Concha y Toro, liderou a reinvenção de Amelia em 2018, transferindo sua origem para o vale do Limarí e adicionando a variedade Pinot Noir ao portfólio.No ano seguinte, 2019, foi eleito “Enólogo do Ano” pelo proeminente crítico inglês Tim Atkin, consolidando-se como um dos enólogos de maior prestígio na cena vitivinícola chilena.
No ano 2000, a Concha y Toro lançou Terrunyo, linha com a qual desenvolve um novo conceito enológico baseado na filosofia do terroir, que consiste em identificar na vinha o local que melhor expressa a tipicidade da casta plantada. O portfólio iniciou com as variedades Carmenere e Cabernet Sauvignon. A vinha Pirque Viejo, plantada no final do século XIX, é uma das mais antigas da Concha y Toro. Este terroir possui características extraordinárias para o cultivo de Cabernet Sauvignon, graças a uma combinação de solo, clima e uma forte oscilação térmica entre o dia e a noite. Peumo é também uma das primeiras vinhas da Concha y Toro. Carmenere é cultivado ali há mais de 100 anos e atualmente é considerado o melhor terroir para o cultivo desta variedade no país. Já o Vale do Casablanca liderou o desenvolvimento da Sauvignon Blanc no Chile graças à influência marítima do Oceano Pacífico que modera seu clima, favorecendo a produção de vinhos frescos com excelente acidez. No Chile, Marcio Ramírez, enólogo que trabalha com a Concha y Toro desde 1997, é o responsável pela linha Terrunyo.
Drink com whisky Singleton: Honey & Ginger fashioned no Boato, bar do Maska restaurante ( Ipanema, RJ)
Drinks autorais e diferenciados estão em alta. Com drinks a base de single malt não é diferente. No Rio de Janeiro, em bares e restaurantes descoladas e conceituados, turistas e cariocas podem aproveitar uma ação especial sempre às quartas-feiras, com drinks por apenas R$28,00 (até 14 de setembro).
Essa é a nova ação de Singleton, whisky escocês pertencente ao portfólio da Diageo, que pretende mostrar aos consumidores que a bebida pode, sim, ser apreciada de uma maneira nada clássica. O evento “ quarta nada clássica” apresenta drinks elaborados a partir do single malt e quebra os paradigmas do famoso happy hour, com o intuito de surpreender os consumidores.
O whisky Singleton é envelhecido em barris de carvalho americano de ex-bourbon whiskey e barricas de carvalho europeu. O Single Malt é fermentado por muito mais tempo que o comum e possui um método de destilação mais lento que o normal, criando propositalmente menos contato com o cobre, resultando em um sabor delicado.
Os bares e restaurantes que participam da ação estão oferecendo nas suas cartas de drinks releituras de clássicos, como Rob Roy, Mark Twain, Penicilin, High Ball e entre outros, além de uma receita exclusiva da casa, baseada em um dos coquetéis plus two – drinks desenvolvidos pela marca, trazendo a simplicidade, criatividade e sabor em um único copo, além de ser dividido em três partes iguais (50 ml de Singleton, 50 ml de um insumo carbonatado e 50 ml de um insumo sem gás).
Drinks elaborados com Singleton e entradinhas no bar Boato, que fica acima do Maska restaurante
Conferimos o lançamento com uma experiência no bar secreto Boato, que fica no andar superior do restaurante Maska. Na carta dois drinks especiais do evento “quarta nada clássica”, criados pelo bartender Raí Mendes, são eles: Plum & spices Highball e o Honey & Ginger fashioned. Para acompanhar entradas que estão também no menu do Maska.
A Divvino Paris integra lista das 100 melhores caves da França. Fundada pela cavista brasileira Marina Giuberti em 2013, a cave Divvino Paris se tornou uma referência em vinhos raros, artesanais e orgânicos na capital francesa.
Com uma seleção de garrafas que reúne mais de 1.200 referências de países como França, Itália, Portugal e Alemanha, incluindo pequenos produtores e vinhos biodinâmicos, a Divvino Paris entrou para a lista das 100 melhores caves da França, entre mais de seis mil endereços, na eleição mais recente da renomada revista francesa “Le Point”.
Logo no início da pandemia, em 2020, a empreendedora investiu na digitalização do seu negócio, criando o site Divvino.com, que entrega vinhos não só para a França, mas para toda a Europa. Grande parte da sua clientela é formada por franceses e estrangeiros, além de brasileiros turistas e residentes na Europa.
A Divvino Paris tem atualmente duas lojas físicas: a Divvino Charonne, primeiro endereço da marca, situado no coração do 11° arrondissement de Paris, quartier jovem e gastronômico de Paris; e a Divvino Marais, localizada no bairro charmoso e descolado, onde a cave subterrânea do século XVI e as fachadas são tombadas pela prefeitura da cidade. Com uma abordagem focada na experiência do cliente, as duas caves também são um wine bar, que oferece mais de 20 vinhos em taças, com experiências de degustação.
Há 17 anos morando na Europa, Marina é capixaba, de origem italiana, e é a primeira e única mestre cavista estrangeira na França. Além de mestre cavista, ela é a primeira brasileira a ter o título de Brevet Professionnel de l’Etat de Sommelerie (BEP) . O título, concedido pelo governo da França e um dos mais concorridos do país, exige imersão de uma semana em todas as regiões vinícolas francesas, com avaliações locais, além de aprovação em treze etapas, entre provas escritas, degustações e serviços às cegas. Em maio de 2022, ela foi eleita presidente regional da Confederação de Cavistas Independentes da Île de France.
Sua paixão pelo mundo dos vinhos começou na infância. “Ainda criança, com uns 3 anos, já tenho souvenirs de minha família provando vinhos e também falando sobre aromas ( Chateauneuf du Pape era o preferido dos meus avós e para dias especiais, Porto no fim das refeições.. champagne rosé pra brindar… ). Começou ali minha paixão”, afirma Marina.
Formada em nutrição clínica, Marina é originária de uma família de epicuristas italianos, onde a gastronomia e bons vinhos sempre selaram os momentos mais importantes. Quando viaja para o Brasil, ela compartilha suas vivências únicas e atende com assessoria, aconselhamento, montagem de adegas e cursos de vinho personalizados para clientes e empresas.
Divvino : Marais – 16 Rue Elzévir, 75003 Paris. Charonne – 163 Blvd Voltaire, 75011 Paris, França.