Do Mar da Noruega para a mesa brasileira: Salmão e Bacalhau

Quando falamos em excelência no mundo da gastronomia, um produto se destaca: o bacalhau da Noruega. Esse é um ingrediente presente e marcante na mesa brasileira há décadas e carrega histórias de tradição e sustentabilidade. Agora , a partir de um termo de cooperação entre Brasil e Noruega, nosso País passará a importar salmão fresco da Noruega. O anúncio foi feito durante um almoço no Rio de Janeiro com a presença da Ministra do Comércio e Indústria da Noruega, Cecilie T. Myrseth, que veio à cidade especialmente para divulgar essa novidade durante encontro com imprensa . Também esteve presente no evento a cônsul geral da Noruega no Rio de Janeiro , Mette Tangen. 

“ Vocês gostam do bacalhau e nós gostamos da forma que vocês apresentam. Mas nós realmente queremos também apresentar nosso salmão e todos os outros pescados”, afirmou a ministra Cecilie. No encontro foram apresentados para degustação o bacalhau e salmão preparados pela ministra junto ao chef Elia Schram, no bar Jurubeba

Salmão Norueguês

O salmão da Noruega é o resultado de décadas de aprimoramento em aquicultura responsável. Produzido sob as normas mais exigentes do mundo, ele segue as diretrizes da Lei de Bem-Estar Animal da Noruega, garantindo condições ideais de vida para o peixe — o que se reflete diretamente no sabor e na textura que encantam chefs e gourmets ao redor do globo.

O salmão fresco passará a ser
importado pelo Brasil

Nos fiordes noruegueses, os peixes são criados em gaiolas abertas no mar, com apenas 2,5% de peixe e 97,5% de água, oferecendo espaço suficiente para nadarem livremente, reduzindo o estresse e promovendo seu bem-estar natural.

Além disso, a água — elemento essencial para a qualidade do salmão — é constantemente monitorada. Temperatura, salinidade e níveis de oxigênio são controlados para garantir um ambiente limpo, saudável e equilibrado. Isso resulta em um peixe com carne firme, sabor delicado e altíssimo padrão de segurança alimentar.

Bacalhau da Noruega

Já o bacalhau da Noruega, pescado de forma sustentável nas águas frias e cristalinas do Ártico, o Gadus morhua (bacalhau-do-Atlântico) é salgado e seco com técnicas artesanais que preservam sua textura e sabor característicos.

Cada etapa da cadeia de produção é cuidadosamente rastreada: desde o momento em que o peixe é capturado até chegar à mesa do consumidor. Isso garante não apenas segurança, mas também a autenticidade de um produto 100% norueguês.

Tanto no salmão quanto no bacalhau, a rastreabilidade é um dos pilares da indústria pesqueira da Noruega. Cada lote pode ser identificado quanto à sua origem, método de criação ou captura, transporte e processamento.

Com o crescente interesse do consumidor brasileiro por produtos sustentáveis e de alta qualidade, o salmão da Noruega deverá ganhar espaço em supermercados, empórios e restaurantes pelo Brasil.

Festival Bacalhau da Noruega acontece em restaurantes do Rio de Janeiro e São Paulo

Bares e restaurantes do Rio estão na nova edição do festival Bacalhau da Noruega (foto divulgação – Casa Camolese)

O Festival Bacalhau da Noruega chega à sua segunda edição e ganha versão ampliada. Depois do sucesso do evento no Rio de Janeiro com 20 restaurantes em 2022, esse ano o Festival terá mais de 70 restaurantes, divididos entre Rio e São Paulo, sendo o Gadus morhua a estrela principal dos cardápios.

O Festival que acontecerá entre 29 de setembro e 15 de outubro de 2023 é promovido pelo Conselho Norueguês de Pesca em parceria com o SindRio, e chega em São Paulo com apoio da ANR (Associação Nacional de Restaurantes) e da Prazeres da Mesa para difundir esta iguaria.

Algumas casas famosas como Bar Urca e Jobi, que ficam na zona sul carioca, estão de volta ao festival este ano. Restaurantes de culinárias diversas participam, como: Albamar, D’Amicci e Chez Claude, entre outros. Já em São Paulo, até restaurante oriental compõe a lista de participantes. É o caso do Kinoshita, premiado seis vezes com estrela Michelin, que participa junto com o Bar Veríssimo, Due Cuochi e o famoso bar da Dona Onça.

Cada restaurante participante criou sua receita predileta para apresentar no Festival, que não exige nenhum padrão de preço, porção ou ingrediente além do autêntico Bacalhau da Noruega.

A lista completa de restaurantes e seus pratos estão no site .